Repeat
Entra ano e sai ano e eu sigo me questionando por que foi mesmo que eu me casei?
Treze anos se passaram e fica cada dia mais evidente a incompatibilidade.
Depois desse tempo todo eu tive acesso ao conhecimento de alguns assuntos, por exemplo relacionamento tóxico e consigo perceber que vivi intensamente e tem horas que ainda vivo isso.
Muito tempo se passou e não sou a mesma pessoa de 2008, que largou emprego e família, mudou de cidade por um relacionamento, aquela mesma menina que tinha a cabeça fechada não existe mais.
Hoje consigo saber meus direitos e que mereço respeito, assim como todas as pessoas.
Os motivos pelos quais em 2012 eu deixei SP para trás, ainda me assombram, ainda são gatilhos vivos e feridas não cicatrizadas, mas além disso, essa abertura de pensamento aumentou ainda mais a incompatibilidade.
Conviver com uma pessoa machista, que faz piadas homofóbicas, me dói de uma forma inexplicável. Eu bem que tento apontar e mostrar que as coisas precisam mudar, que o mundo e as pessoas estão mudando e melhorando, mas
sou taxada de fazer o tal mimimi.
Atitudes de cobrança de o porque tem bagunça na sala, o porque não tem janta, lembrando que eu também trabalho, são sempre pontuadas por mim, mas a mudança não vem.
Me desmotivam, me fazem pensar que joguei 13 anos no lixo.
Não sou obrigada
Na escola aprendemos:
O homem nasce,
cresce,
às vezes se reproduz
e morre...
Eu só estou esperando a parte de morrer.
Retorno do Blog
Lembrei do blog... anos depois estamos aqui eu e a Cecília estudando para Matemática
(O Olho vermelho é por conta da rinite)
Assinar:
Postagens (Atom)