O verdadeiro sentido da vida

Termino esta série dos textos de Carlos Castaneda:

O homem comum pensa que se entregar às dúvidas e às preocupações é um sinal de sensibilidade, de espiritualidade. Agindo assim, fica distante do verdadeiro sentido da vida, pois sua razão diminuta, o converte no santo ou no monstro que imagina ser, e antes que se dê conta, está preso na armadilha que criou para si mesmo.

Este tipo de gente adora que alguém lhes diga o que deve fazer, mais gosta mais ainda de não seguir os bons conselhos – só para aborrecer a alma generosa que, em dado momento, preocupou-se com ele.

Só um guerreiro pode suportar o caminho do conhecimento. Um guerreiro não se queixa nem se lamenta de nada, não acha que os desafios são bons ou maus. Os desafios são simplesmente desafios

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Era exatamente no título que estava pensando e resolvi colocar isso no nosso amigo Google... aí apareceu o texto acima.
Estou num momento em que nada parece fazer sentido. Não me lembro em nenhuma outra época da minha vida que eu tenha feito tantas perguntas (não sei quando criança, dessa época não me lembro mesmo).
Não sei se isso se deve ao fato de ter me afastado um pouco mais da religião e ter começado a questionar alguns fatos.
Juntamente com isso veio o casamento que também mudou muito minha vida e forma de pensar.
Acho que foram muitas mudanças e o meu "espírito" e cérebro não acompanharam essas mudanças.
Hoje durante a loucura do trabalho eu me peguei pensando... Pra que tudo isso??? Aí logo me respondi: _ Pra atender os clientes...
Mas isso não foi o suficiente, em questões de segundos já havia questionado o por que de os clientes comprarem, montarem das "plantas" (locais onde se instalam as válvulas, que é o que vendo), fabricarem seus produtos e etc...
Logo também já me respondi tudo isso e cheguei a uma conclusão: estamos vivendo e correndo atrás de um monte de coisas, que no fim das contas, vai ficar tudo aí...
Não vejo lógica nisso...
Não estou conseguindo acompanhar...
Não sei onde procurar as respostas para tantas perguntas.
Ah! E essas respostas terão que ser muito convincentes, pois as que me dou, não me convencem em nada...
Só me deixam ainda mais confusa.

Pergunto eu... alguém aí já se sentiu assim?


By Blog do Paulo Coelho aqui